Hulk era católico? Clark Kent era fiel da Igreja Metodista? Um artigo do jornal vaticano “L’Osservatore Romano” publicado na última quinta-feira (4) tenta decifrar qual é a religião dos personagens dos quadrinhos como Super-Homem, Hulk, Wolverine e Ciclope.
O texto recebeu o título de “O Hulk é católico de verdade?” e entre as indagações apresentadas para descobrir a religião dos personagens está: “basta aparecer com um rosário entre as mãos para uma pessoa ser definida como católica?”.
O jornal da Santa Sé recorreu a outras fontes, além das histórias em quadrinhos, para poder encontrar qual é a crença dos heróis. Em um portal americano a publicação vaticana descobriu que Bruce Banner, o incrível Hulk, foi casado na Igreja Católica.
“Ele está com a amada Betty Rossi, enquanto a cerimônia foi oficiada por um sacerdote católico”, informou o jornal, que em outros episódios encontrou um rosário nas mãos de Hulk.
Já Clark Kent, o Super-Homem, seria membro da Igreja Metodista e seu personagem tem muita ligação com a história de Cristo, o que o jornal L’Osservatore Romano chamou de “dimensão cristológica do personagem”. Essa ligação está mais explicita no novo filme “O Homem de Aço”, onde muitos diálogos fazem referência à religião cristã.
O artigo faz uma observação sobre a mudança da personalidade desses super-heróis, que antes eram “viciosos, mentirosos e dedicados a satisfazer suas próprias paixões” e agora “combatem as injustiças do mundo”.
O diretor do jornal que assina o artigo lembra que o protestantismo é mais popular nos Estados Unidos, o que aumenta a caracterização desses personagens com elementos da fé cristã, como é o caso do Homem Aranha a quem eles consideram como “um protestante convencido”, da mesma forma que o Capitão América que todos os domingos realiza sua função religiosa na comunidade.
Outros personagens foram analisados, entre eles a Mulher Gato que seria católica não muito devota e teria uma irmã freira. Os mais envolvidos com a religião seriam Ciclope, dos X-Men, e Wolverine. O artigo encerra dizendo que o mundo precisa desses “heróis positivos, impávidos e justos, que saibam se posicionar na eterna luta entre o bem e o mal” e se nessa luta houver motivações religiosas “muito melhor”, diz o texto. Com informações Revista Época.
